Por que informar uma pontuação de risco?
Na Natera, estamos comprometidos em fornecer a você e a seus pacientes informações precisas e responsáveis.  O Panorama, como outros testes pré-natais não invasivos (NIPTs), é um teste de triagem avançado usado para determinar quais gestações têm alto risco ou baixo risco para certas doenças cromossômicas.  Recomendamos que todas as mulheres com resultado de alto risco passem por uma consultoria genética e testes de diagnóstico para confirmação dos resultados do NIPT, de acordo com a opinião de número 545 do comitê ACOG.  Ao fornecer aos pacientes uma pontuação de risco personalizada do Panorama baseada no padrão de DNA específico do bebê, você pode garantir relatório dos resultados de alta qualidade e preciso.
 
Embora alguns laboratórios de NIPT informem um resultado simples positivo ou negativo, é importante perceber que o NIPT não é um teste de diagnóstico.  Um relatório de positivo/negativo pode ser confuso e enganoso para a paciente nesse cenário, pois um resultado positivo indica um risco maior de anomalia cromossômica, mas não necessariamente significa que o feto foi afetado.  Um resultado negativo não exclui a possibilidade de que o feto tenha sido afetado.    Ao atribuir uma pontuação numérica de risco o Panorama evita essa confusão e oferece uma verdadeira representação da possibilidade de anomalia cromossômica fetal.
 
Como a pontuação de risco é calculada?
Diferente de outros NIPTs, a tecnologia SNP do Panorama pode separar e analisar sequências de DNA livres da célula materna e da célula fetal (SNPs) encontradas no sangue materno.  A análise dos SNPs determina o resultado mais preciso e da mais alta confiança para o feto.  Para garantir um resultado de alta confiança, muitos fatores, como fração fetal, quantidade total de DNA, qualidade dos fragmentos de DNA, número de SNPs analisados por cromossomo e outros, são avaliados.  O cálculo final do risco incorpora o risco da idade materna da paciente para a doença cromossômica (o risco a priori da paciente) aos resultados da análise dos SNPs.  A vantagem da tecnologia SNP é que, diferente de outros NIPTs, a pontuação final de risco do Panorama é baseada na análise específica de SNP da paciente e não é um teste generalizado de sensibilidade e especificidade.  Isso significa que cada paciente receberá uma pontuação de risco personalizada, que pode ajudar a você e à paciente a tomar decisões com relação a outros testes pré-natais.
 
Como a pontuação de risco será informada?
Cerca de 99% das paciente receberá uma pontuação de risco de <1/10.000 ou >99/100, que são os dois extremos da faixa de risco.  No entanto, 1% das pacientes pode ter pontuação de risco entre esses dois extremos. Isso ocorre porque há muitas métricas de qualidade, incluindo a fração fetal, a quantidade total de DNA, a qualidade dos fragmentos de DNA e o número de SNPs analisados que deverão ser atendidas para garantir resultados de alta confiança.  A qualidade com que essas métricas são atendidas afetarão, em última análise, a pontuação final de risco.  Por exemplo, se duas mulheres de mesma idade materna e de mesma idade gestacional tiverem amostras de sangue tiradas e uma tiver uma fração fetal de 4% com o mínimo necessário de SNPs analisados enquanto a outra tiver uma fração fetal de 15% com mais que o mínimo de SNPs analisados, elas terão diferentes pontuações de risco, com base nos dados gerados pelos seus DNAs.
Uma pontuação de risco de 1 em 100 ou maior é interpretada como um resultado de ALTO RISCO.  Uma pontuação de risco menor que 1 em 100 é interpretada como um resultado de BAIXO RISCO.  Esse corte específico foi selecionado como o mais adequado, depois de revisão análise completa dos dados de validação do Panorama e de amplas discussões com líderes de opinião importantes no diagnóstico pré-natal.

  • Panorama – Guia de Resultados do Médico:

O teste Panorama é um teste de triagem pré-natal não invasivo (NIPT) que usa tecnologia SNP para calcular os riscos específicos da gestação para aneuploidias cromossômicas comuns. Em certas circunstâncias, o resultado de um paciente pode informar inconclusivo”. Abaixo estão os detalhes para ajudar a entender as possíveis causas desses tipos de resultados.
Inconclusivo – Recomenda-se refazer
Recomenda-se refazer quando o problema parecer ser provavelmente específico dos fragmentos de DNA da amostra específica e acreditarmos que uma amostra posterior irá ajudar a obter resultados mais precisos.   Embora todos os motivos por trás da baixa fração fetal não tenham ainda sido investigados até este momento, esses resultados não indicam um isco de algum problema específico na gestação.  A recomendação para se refazer ocorre para garantir precisão quando na obtenção dos resultados.  Aproximadamente 85% das mulheres que têm recomendação de refazer o exame receberão um resultado do segundo exame.   Outras empresas preferem informar o resultado de todas as amostras, mesmo quando estiver no limite ou inconclusivo e correr o risco de menor sensibilidade e especificidade com os resultados.
BAIXA FRAÇÃO FETAL –quando a porcentagem de cfDNA fetal for extremamente baixa (<3,5%), não é possível ter alta confiança nos resultados do algoritmo.  (Observe:  A maioria dos outros métodos de NIPT tem um corte de fração fetal de 4%)
NÃO PASSA NAS MÉTRICAS DE QUALIDADE —  O DNA analisado em algumas amostras é inerentemente menos informativo (dados “com ruído”), dificultando para o algoritmo obter um resultado de alta confiança.  Essas métricas incluem a quantidade de DNA (DNA maternal e fetal combinados), o número de leituras e outras métricas de controle que existem para garantir dados de boa qualidade para resultados precisos e consistentes.
Inconclusivo – Padrão de DNA não informativo – Não se recomenda refazer
Embora a maioria de nossa incapacidade de informar um resultado conclusivo com uma amostra inicial vá ser informada junto com a recomendação para se refazer, há casos raros (<1%) em que uma segunda amostra não é solicitada.  Essas são situações em que o DNA de um indivíduo específico (mãe ou feto) não pode ser interpretado como necessário para esse teste.  As causas mais prováveis para isso são as doenças da gravidez que ainda não estão validadas para nosso teste (por exemplo, gestações com doação de óvulos, gestações de mãe de aluguel e gestações de múltiplos).  Outros motivos podem incluir: gestações de gêmeos com um feto morto (em que há a contribuição de um segundo padrão de DNA fetal), mosaicismo fetal nos cromossomos testados, anomalias cromossômicas maternas ou mosaicismo nos cromossomos testados e níveis mais altos que o esperado de homozigocidade nos cromossomos testados (quando os SNPs entre a mãe e o bebê são semelhantes demais para resultar em resultados informativos, possivelmente devido a consanguinidade, dissomia segmental uniparental ou simplesmente a chance dessa dissomia).  Análise do histórico clínicos, testes adicionais para acompanhamento ou as duas coisas pode ser recomendado para melhor avaliar outras opções de teste para esses pacientes.
Resultados parciais
Ocasionalmente, só um dos cromossomos analisados não pode ser informado, está inconclusivo.  Esses resultados terão uma pontuação de alto/baixo risco designada para a maioria dos cromossomos analisados, enquanto um (ou mais) cromossomo(s) terá “resultado negativo”.  Isso pode ocorrer devido a “padrão de DNA não informativo” ou a “falha em passar nas métricas de qualidade” só desse cromossomo e refazer o teste será recomendado quando adequado.   Qualquer novo teste que é recomendado e feito será reanalisado para todos os cromossomos.
Resultados consistentes com a presença de triploidia ou várias gestações –
Embora esses resultados aumentem o risco de um feto triploide, a possibilidade de uma gestação de múltiplos ou de gêmeos com um dos fetos morto não pode ser excluída devido à similaridade dos resultados de SNP nessas três situações clínicas.  Análise do histórico clínico, juntamente com exames de ultrassom e possíveis testes pré-natais de diagnóstico são recomendados para interpretar completamente os resultados.

  • Panorama – Guia de Resultados do Paciente:

Por que o teste do Panorama algumas vezes não pode fornecer um resultado?  
 
O Panorama é um teste de triagem pré-natal não invasivo (NIPT) que usa tecnologia de DNA avançada para fornecer às mulheres grávidas uma ideia mais precisa de seu risco de ter um bebê com certos tipos de doenças genéticas.  Algumas vezes o relatório de resultados da paciente pode vir como “inconclusivo”.  A seguir apresentamos os motivos pelos quais isso pode acontecer:
 
Inconclusivo – Recomenda-se refazer
 
O relatório indica: “Fração fetal baixa”: O Panorama funciona examinando o DNA fetal que é encontrado no sangue da mulher grávida.  Na média, 10% do DNA no sangue da mãe é do feto (ou seja, 10% de fração fetal) e 90% é da mãe.  No entanto, a porcentagem de DNA que é do feto pode variar de 1% a 30% e pode ser diferente de um dia para o outro, mesmo durante a mesma gestação.  Quando mais alta a porcentagem de DNA, mais fácil de obter os resultados e quando essa porcentagem é menor, pode ser mais difícil.   Quando você é informado de que há uma fração fetal baixa, isso NÃO significa que encontramos um problema com o bebê. Só significa que a quantidade de DNA fetal na amostra é muito baixa para que o teste nos dê resultados precisos.  Nenhum teste NIPT é preciso abaixo de 3,5%. A fração fetal pode ser menos no início da gestação e algumas vezes podemos ver uma fração fetal menor quando uma mulher tem um peso maternal maior, mas nem sempre.  Outro exame de sangue em semana posterior pode ter mais DNA fetal e, portanto, poderemos ter um resultado de maior qualidade.  Há casos raros em que a fração fetal permanecerá baixo, mesmo com um segundo exame de sangue.  Nem sempre entendemos os motivos para isso e a mulher pode querer discutir formas alternativas de triagem ou de testes com o médico.  (Esse é um resultado negativo para todos os problemas).
 
O relatório indica: “Métricas de qualidade com falha” Cada amostra de sangue que vem para o laboratório da Natera para o teste Panorama deve passar por uma série de testes (também chamados de métricas de qualidade) para garantir que haja DNA suficiente para estudo e que a qualidade do DNA seja alta o suficiente para se ter um resultado preciso. Se a amostra de sangue falhar em uma métrica de qualidade, o laboratório enviará um relatório para o médico da paciente solicitando outra amostra de sangue para análise.Uma métrica de qualidade com falha NÃO significa que haja anomalia.  Significa, simplesmente, que o laboratório precisa de outra amostra.  As pacientes e seus médicos podem se sentir bem confiantes de que o Panorama só dará resultados precisos e de alta qualidade. (Isso pode ser um resultado negativo para um único problema genético ou um resultado negativo para todos os problemas.
 
Inconclusivo – NÃO se recomenda refazer
O relatório indica: Não é possível fazer um relatório devido a padrão de  DNA não informativo”:Como seres humanos, todos temos leves diferenças em nosso DNA.  Algumas vezes as diferenças podem afetar a capacidade de obter resultados precisos do teste com o Panorama. É incomum que esses diferenças no DNA sejam associadas a problemas de saúde e, muito provavelmente, elas são consideradas “variações normais”.   Em raras situações, o DNA entre uma mulher e seu bebê são muito semelhantes, o que pode dificultar a obtenção de resultados precisos somente sobre o bebê.  Se uma mulher estiver grávida com mais de um bebê, se tiver engravidado com o uso de doadora de óvulo ou de mãe de aluguel, se tiver feito transplante de medula em algum ponto no passado ou se os pais ou avós maternos da gestação tiverem parentesco próximo entre eles, o padrão do DNA impedirá que o Panorama obtenha resultados precisos.  Quando refazer o teste NÃO é recomendado, isso simplesmente significa que não esperamos que outra amostra sanguínea seja útil ou forneça um resultado porque os padrões do DNA não irão mudar. Nessas situações a mulher pode querer discutir formas alternativas de triagem ou de testes com o médico.  (Isso pode ser um resultado negativo para um único problema genético ou um resultado negativo para todas as doenças).